Sempre tive pavor a remédios. Me sinto ainda mais doente quando tenho que tomá-los. Claro que eu acabo melhorando, mas sempre pensei que se eu tivesse que tomar remédios pra toda vida
1. Eu esqueceria os remédios dia sim, dia não;
2. Logo eu encheria o saco de tomá-los.
Então, eu já enchi o saco de tomar meus remédios. E eu tô tomando eles há, hum...deixa eu ver...sexta, sábado, FUN FUN FUN, domingo, nem um pouco ansiosa pro início da semana, segunda... quatro longuíssimos dias!!!
Eu sei, eu sou dramática, mas é meu charme, não posso deixar essa característica tão marcante de lado! hehehe
Na verdade eu tô é P da vida com a minha terapeuta e com o psiquiatra, que não me falaram nada sobre as reações adversas que eu poderia ter. Chego a pensar que se eu soubesse que a medicação dava esse desconforto todo, teria desistido. Quem sabe foi melhor não ler a bula, como sempre faço...
Li em algumas comunidades do Orkut
Primeiro que a Rita é daquelas mulheres melentas, apegadas demais. E quando você se apega, não quer mais largar, entendeu? Pois é. E isso muito me preocupa porque não curto relacionamentos dependentes e obsessivos.
E como toda mulher, Ritinha tem suas virtudes e defeitos...
Ela me deixa agitada, irritadiça, me roubou minhas noites de sono. Tenho xingado tanto que pareço que tenho Tourette! E essa relação com ela me deixou muito confusa nos primeiros dias. Cheguei ao ponto de não entender muito bem o que as pessoas falavam comigo e isso me deixou bem assustada.
O remédio também me deu tontura, náusea e dor de estômago, boca seca, uma sede descomunal! Nunca me achei hiperativa, mas eu levanto tanto pra buscar água no trabalho que tô repensando meus conceitos! o_O
Porém, essas reações todas são esperadas. Pelo menos eu ainda não tive alergia, coceira nem dor no peito! Do jeito que eu sou sugestionável, se começar a me doer o peito, eu saio correndo pro hospital! #dramaqueen hahaha
E que coisa mais contraditória um remédio feito pra melhorar a sua concentração, mas que não permite que você dirija, suba uma escada, opere uma empilhadeira? E se rolar um atentado no prédio do meu trabalho, e eu for a única consciente e só tiver uma empilhadeira pra tirar os entulhos e liberar a passagem? Aí eu olho pro alto e me revolto com Deus, né?
- Cê jura que deixou essa tarefa pra menina DDA??? Sacaninha! #brinks
Positivamente, quando eu sento na cadeira, consigo me concentrar a ponto de saber quando estou a ponto de divagar ou se já tô em alguma viagem inútil pra aquele momento. E os meus colegas me ajudam bastante e falam de assuntos que super me interessam: novelas, A Fazenda etc. #NOT
Também percebo quando a minha mente tá começando a ir rápido demais e eu começo a me perder. Quando eu sinto ela fazendo vrum,vruum,vruuuum eu já mando um "Calma lá, garota!". Só quero ver o dia que eu gritar isso alto na sala, aí sim vai ser legal! Hahahaha!
Sei que eu mal comecei, mas já quero parar. Típico. ¬¬
Olá, eu também tenho DDA, TDAH, THDA, enfim... Trato há um tempo já, e o caso dos remédios é do modo "hard" desse jogo...
ResponderExcluirOlha, tomava bastante remédio: para dormir, para deprê e para o DDA. Comecei a me sentir mais doente, mais desestimulada por causa disso e tudo mais.
Os efeitos colaterais, realmente, são terríveis. Mão suando, boca seca, ansiedade, também tremia bastante e tive desordens intestinais (piriri ou ressecamento, alternado).
Aí eu descobri que deixar os medicamentos não é tão legal, larguei meu preconceito com remédios e tentei outros remédios que me gerasse menos transtornos. O médico foi testando, de acordo com os sintomas que eu dizia, e com o que ele podia fazer. Diminui a dose de um remédio aqui, outro parei de usar, e aí vou seguindo.
Hoje, se precisar, uso a Rita (agora é LA - bem melhor, menos forte) a vida inteira. Igual quem precisa tomar hormônios pela vida inteira, igual quem precisa tomar remédio para o sangue a vida inteira...
Porque ela me ajuda. Mas de nada ela valerá se não houver uma mudança de vida: essa é a parte mais difícil. Hoje eu mantenho rotina, coisa que eu nunca tive. Não foi fácil no início, extremamente difícil na verdade, mas com o autoconhecimento, todo mundo chega lá. E é bem melhor a vida depois do tratamento do que antes, garanto :)
Pois é, essa parte da mudança de vida que tá difícil... =/
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