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domingo, 1 de março de 2015

Capinhas de celular divertidas

Que tal essas capinhas de celular pra você não esquecer de tomar os remédios nunca?


Se colocar na parte interna um localzinho pra levar os remédios...
...fica perfeito!
Pura honestidade! EU TOMO
Essa é pra quem quer garantir uma boa performance antes mesmo de dizer "alô"...





Mas sou da opinião de que rir ainda é o melhor remédio.


Acho que vou passar a beber dessa caneca todo dia de manhã!



sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Fazendo a Kátia Cega



É, avoadinhos... Não está sendo fácil.

É bom eu deixar avisado: quando eu sumo assim, é mal sinal.

Os últimos meses foram um pouquinho complicados.

Eu achava que tava desanimada, muito cansada, trabalhando muito. Mas alguns cenários passaram a se repetir e fiquei preocupada.

Sempre fui muito sociável e festeira. Adorava encontrar com meus amigos pelo menos pra um almoço, um choppinho e uma conversinha boba. Ultimamente nada me tirava de casa! Nem sair pra comer me animava. Virei figurinha carimbada dos deliverys do bairro. Sério, tô até com vergonha, daqui a pouco to batizando o filho mais novo do entregador de pizza.

Estudar era apenas um desejo. Trabalhar, uma tortura.

Não dormia, não comia direito, engordei, minha saúde foi pro saco, fiquei gripada, lesionei a musculatura enquanto...escovava os dentes. Libido era uma piada.



Minha terapeuta finalmente percebeu que eu não estava amadurecendo e sim, entrando em depressão.

Pra piorar, o médico trocou a Ritalina 10 mg pelo Venvanse 50 mg, e a depressão piorou.


O médico trocou a quantidade da medicação anti-depressiva, mas não aguentei nem um dia! 

Aumentei a medicação em um dia super estressante no trabalho e tive taquicardia, formigamento no corpo, moleza, falta de ar e tontura. Não sabia se era o estresse ou o remédio.

A sensação que me deu era de que eu ia morrer. E juro pra vocês, não sou de frescura. Mas como minha fisioterapeuta diz: "Frescura não dói". E eu sentia meu peito e corpo doerem. Perdi alguns quilos nessa brincadeira. (Algo bom tinha que ter, né?! Hahaha!)

Desisti e vi que precisava sair dessa de qualquer maneira, mas sem medicamentos. Qualquer coisa era melhor do que me sentir assim.

Tenho me esforçado pra melhorar: voltei a cozinhar minha própria comida pra poder comer melhor, voltei a comer aos poucos. Primeiro fazia sopinhas de legumes e cremes (era o que eu conseguia comer, mais do que isso me deixava enjoada) e agora já faço carnes, saladas, legumes e cereais normalmente.

Estou voltando hoje pra academia e aos estudos. A ioga já retomei faz tempo.

Estou blogando de novo e minha caixa de e-mails está vazia.

Trouxe trabalho pra fazer em casa e os últimos trabalhos foram bem elogiados pelos meus chefes.

Aos poucos to voltando!

Então, não me aguardem mais, avoadinhos! VOLTEI!

Mas se eu sumir de novo, me gritem! Não é feio pedir ajuda. Feio é a gente se entregar pra tristeza.


domingo, 8 de junho de 2014

TDAH e drogas


Tirei um pedacinho da matéria pra vocês verem a relação que pode existir entre o TDAH e o abuso de substâncias entorpecentes, especialmente a cocaína.

Contudo, um ponto bastante destacado pelo médico é a presença de fatores paralelos, que possam levar ao consumo de drogas. O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), segundo o profissional, é uma das causas mais comuns que podem levar ao uso de drogas. "Uma criança que tenha um TDAH não diagnosticado pode gerar um adolescente que busque nas drogas muitas respostas que não encontrou na sociedade. O maior problema nisso é que os próprios profissionais sentem muita dificuldade para diagnosticar o TDAH. A escola, assim, poderia ser um aliado nessa luta, identificando crianças agitadas demais ou muito quietas, por exemplo", apontou Fábio Barbirato.
Na opinião do especialista, o papel do profissional, no diagnóstico mais preciso do TDAH, aliado à intensa observação do professor em sala de aula e, principalmente, ao apoio da família são fundamentais para a detecção de alterações que possam levar ao uso de drogas. "Sobre o consumo de drogas, a culpa não é nossa, mas o problema é nosso sim", conclui."

Pra quem não sabe, o metilfenidato (Ritalina) é da mesma família química da cocaína. É um estimulante mental e que deve ser utilizado sob orientação médica para se obter o melhor desempenho da medicação, sem que o paciente abuse dela.

E aí, você se pergunta: corro o risco de criar dependência à medicação?

Pra você não ficar sem resposta, tem esse vídeozinho bem rapidinho pra você assistir:

sábado, 23 de fevereiro de 2013

O ciclo da auto-sabotagem

Já leram esse livro?

É muito bom e poderia muito bem ter sido escrito por um TDA, porque nós somos os reis do auto-boicote!

Deixa eu dar um exemplo bem bacana.

Estou morando sozinha há alguns meses. Nesse ínterim, passei pelo término do meu namoro de quase quatro anos. Estou ainda aprendendo a lidar com a solidão, com cozinhar só pra um, com ainda não ter um bichinho - uma planta é tudo de vivo que tem dentro dessa casa além de mim - e com adaptação de rotina.

Tenho passado alguns problemas familiares, sendo a psicóloga de alguns amigos - lembrando que a minha formação é em Direito. É, pois é, vai entender - e a TPM veio firme e forte nesse meio de mês, pontual feito uma bomba-relógio.

Aí o que a Avoadda faz? Resolve testar um período sem os antidepressivos!!! Não parece esperto pra você?

Períodos de raiva, frustração e desânimo entremeados com tristeza e cansaço, muito cansaço.

Isso não pode ser bom.

Onde eu tava com a cabeça ao achar que esse era o melhor momento de provar pra mim mesma que posso ficar sem a medicação? Juro que foi inconsciente, assim como eu aposto que é pra você.

E cara, quando até sua terapeuta te acolhe maternalmente dizendo "Querida, cuida de você! Compra seus remedinhos, ta?" é porque você fez besteira.

Acho que vou reler o livro além de comprar os remédios.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Desdobramentos da ansiedade

Aeaeaeaeaeaeae, a Avoada voltou!!!

Tô imaginando meu namorado agora, que fica todo feliz quando eu atualizo o blog. Acho que ele fica dando graças a Deus que eu consegui achar um pingo de disciplina dentro de mim, pelo menos o suficiente pra voltar aqui e falar com vocês! Obrigada pelo carinho de sempre, viu, gente! Sempre me divirto horrores aqui com vocês! Já escrevi em outros lugares na internet e nunca me diverti tanto quanto me divirto aqui no DDA.

Acho que é por que aqui, embora tenha o anonimato, sou eu mesma, com as minhas virtudes e meus defeitos, e minhas limitações ddazísticas. Que fique bem claro que ser distraído, enrolado e esquecido, no caso do DDA, não é necessariamente um defeito, mas sim uma condição do comportamento, que pode ser amenizada com muito TCC e medicação, e outros tratamentos alternativos que ainda pretendo estudar e discutir aqui com vocês.

Falo isso porque muitas vezes o TDAH tem comorbidades (distúrbios asssociados ao DDA), que prejudicam muito o tratamento e às vezes precisam ser tratadas até mesmo antes de ser tratado o TDAH.

Ah, gente, eu fico variando entre DDA e TDAH, mas é porque eu sou tia, entendeu?! Quando eu soube o que era Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, ainda se chamava Distúrbio de Déficit de Atenção. No último DSM-IV, um livro médico que define os transtornos psiquiátricos - esse ano já saiu mais um- o nome é mesmo TDAH, mas não é errado totalmente dizer DDA, eu acho. Então, quando eu falo DDA ou TDAH, to me referindo a mesma coisa, ok?!

Enfim, chega de devaneios!!! (Difícil, mas vou tentar)

Mas então, as comorbidades! Hehehe!

Eu não tenho nenhum diagnóstico definido pra comorbidade. Acho que sou meio hipocondríaca e minha terapeuta nunca fala pra não me assustar, sei lá. Mas o que já definimos é que tenho uma distmia louca e vario um pouco entre a depressão de leve e a ansiedade extrema.

Por conta da ansiedade, desenvolvi uma coisa chamada bruxismo.

O bruxismo é o hábito que a pessoa tem de ranger ou apertar os dentes e pode acontecer à noite (bruxismo noturno) ou durante o dia mesmo (bruxismo de vigília).

Acontece muito com pessoas que trabalham em situações que exigem muita atenção ou com muita tensão, como policiais, operadores de tráfego, analistas - deixa eu baixar essa música, que eu mal escuto meu pensamento, péra - tá. Então, pessoas que trabalham analisando coisas sofrem com bruxismo de vigília. E eu trabalho analisando coisas. E tenho os dois tipos de bruxismo.

Quem me acompanha meu twitter (@avoadda) viu que ando às voltas com dentes lascados e quebrados por conta disso e agora, pra piorar, vou ter que colocar uma coroa, ou seja, um pino e um dentinho de porcelana, porque o que restou do meu dente ficou muito fraquinho. O resto dos dentes lascados - são dois - podem ser resolvidos com um pouquinho de resina, mas esse dente mais avariado já sofreu tratamento de canal, então, não vai ter como salvar!

Fiquei muito triste, porque mamãe vendeu uma fazenda pra pagar meu aparelho nos dentes quando eu era criança e com toda modéstia, tenho um sorriso bem bonito. A ideia de fazer canal já me deixou chocada na época - o cigarro, outra muleta contra a ansiedade, acaba com o esmalte dos dentes, deixando-o mais exposto à cáries violentas como a que eu tive - e de colocar uma prótese então me deixou ainda mais triste.

Mas pelo menos agora o dentista vai fazer uma plaquinha de acrílico com o molde dos meus dentes pra evitar que eu fique apertando tanto e se apertar, que não prejudique tanto os dentes.

Mas ele disse que a melhor solução pra isso é uma dança de salão, uma yoga, uma meditação! Hahaha!

Aí eu fui fazer uma aula experimental de dança afro!

Mas isso eu conto no próximo post...

Até lá!

Beijoooo!

sábado, 8 de setembro de 2012

Mantenha a calma



Então, to em crise.
E eu sei que eu to em crise.
Da última vez que fui no psiquiatra, perguntei se eu precisaria tomar antidepressivos  - porque a Ritalina eu já aceitei que é pra sempre mesmo - a vida inteira.
- Enquanto você sentir dificuldade em estabilizar seu humor, vai precisar tomar.
Todo fim de semana eu esqueço de tomar os antidepressivos. Não tomo a Rita, não tomo antidepressivos, quase não tomo a pílula!
Aí que eu já ri alto hoje, chorei enquanto lavava louça ao constatar que a gente nasce sozinho e morre sozinho: amigos vem e vão, homens, mulheres, vem e com certeza vão, a família, que é quem deveria ficar, nem sempre fica (no meu caso, não tem ficado há um tempão e minha terapeuta disse que eu tenho que aceitar isso e pronto), os pais, irmãos, também morrem um dia, caso você tenha uma família funcional, então, tudo o que resta é a solidão. É ou não é pra chorar?
Depois disso, gritei com meu namorado pra ele ir embora que ele tava me irritando! Tudo porque ele pediu preu limpar as migalhas de pão de cima da sanduicheira...
Acabou a luz no apartamento e eu mantive a racionalidade. Acabei meu banho - essas coisas sempre acontecem quando a gente ta no banho, malditos chuveiros elétricos! - e pedi pro namorado falar com o porteiro pra verificar o disjuntor geral. Resolvido o problema, com toda a calma do mundo, fiz o delivery vir aqui entregar uma mísera coca-cola (que custaram nada míseros oito dinheiros) porque eu tava morrendo de preguiça de sair na rua. Tem dias já que não tenho tido o mínimo saco pra interagir com o resto do mundo. Interagir com qualquer pessoa além do superficial me dá um nervoso terrível!
Tudo culminou com a coca-cola. Decidi abrir a maldita em cima do sofá. Acho que ela ficou muito feliz com isso! A reação dela foi imensa!
Surtei, chorei, tomei banho de novo, fiz mimimi, me convenci de que só faço merda. Tem muitos outros fatores que causam meu draminha que prefiro não falar.
Mas é um draminha. É crise, são pensamentos sem razão, coisas sem sentido, e eu sei que são.
E embora me digam "calma, calma, calma", só consigo responder CALMA É O CARALHO!

Já estou rindo alto de novo.


Já chorei de novo, emocionada com alguma coisa no jornal.


Acho que eu vou tomar os remédios amanhã.


Então, eu tinha muitas outras coisas mais proveitosas pra postar. Mas esse é o meu diário e eu tô em crise.

Então, f#$%#¨.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Crianças Índigo



Tem uma teoria da psicologia que alega que as crianças nascidas da década de 80 pra cá - a chamada geração Y - teriam uma atividade cerebral diferenciada, marcada por impulsividade, desatenção e hiperatividade.

Essas crianças seriam revolucionárias e questionadoras, com um nível elevado de inteligência e criatividade, tornando-se desafiadoras até para a educação dos pais.

Essa teoria foi incorporada pelo Espiritismo, que diz que estas crianças seriam espírtos mais elevados e exilados da estrela plêiade Simone.

Supostamente nesta estrela vivem espíritos mais iluminados, mais especificamente de uma luz azul (blue jeans), de matéria mais fluídica. Quando a estrela passou por sua última transição, espíritos que não poderiam mais acompanhar a evolução espiritual de Simone vieram a Terra, carregando consigo também a missão de uma quebra de paradigmas capaz de levar o planeta a uma nova fase de evolução - de planeta de expiação para de regeneração - e preparar as pessoas para entrar na faixa de iluminação de Simone.

A partir de 21/12/2012, dizem os médiuns que vem recebendo mensagens dos Emissários de Luz, a Terra estará absolutamente imersa na luz de Simone e ali ficará pelos próximos 2.000 anos, regenerando-se. (como eu queria poder viver mais 2.000 anos!!!)

Por conta dessa iluminação azul de suas auras, esses espíritos são chamadas de crianças índigo.

Mas a parte mais impressionante dessa teoria pra mim é a que trata das crianças cristal. Segundo estudiosos da Doutrina e da psicologia, essas crianças estão nascendo agora em nosso planeta, e tem características ainda mais marcantes. Tem dificuldade para aprender a falar, pois seu aparelho fonador seria muito diferente daquele trazido de suas outras encarnações, são muito mais calmas do que as índigo e tem personalidade pacificadora. Sua aura tem uma cor cristalizada, demonstrando sua evolução espiritual ainda maior, e sua presença é harmonizadora.

Por conta de sua dificuldade de assimilar sua encarnação em uma matéria mais "pesada" como a da Terra, algumas destas crianças são acometidas de autismo e/ou Síndrome de Asperger.

Sabemos que na vida na Terra lidamos com nossa condição de TDAH com medicação, na maioria das vezes. No entanto, o posicionamento de alguns espíritas em relação a isso é um pouco decepcionante pra mim. Alguns são contra o uso de medicação. Mas isso já é papo pra outro post.

Até lá, deixo vocês com o discurso dessa menina que provavelmente nasceu na década de 80 e tem muita coisa pra dizer. Tanto que foi falar na ONU tudo o que ela pensava.


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

FOCA NO TRABALHO, AVOADA!

Procurei minha chefe pra que ela me desse uma direção sobre meu trabalho.
Tenho muita necessidade de direcionamento e disciplina, organização. E pode crer que minha chefe sabe disciplinar os seus subordinados como ninguém!
Quando eu era mais nova, tínhamos um professor de história no 2º grau que era o cão chupando manga de chato! Mas eu gostava dele. Eu sabia desde então que eu precisava de alguém me cobrando, me colocando pressão, enquanto reafirmava que acreditava no meu potencial.

TDAH = DESORGANIZAÇÃO + BAIXA AUTO-ESTIMA

TDAH feliz = DISCIPLINA + ESTÍMULO

Fiquei feliz com o retorno que ela me deu. Minha antiga chefe cantou a pedra pra ela de que eu tinha um problema de distração. Desde que passei a trabalhar neste novo setor (após minhas cagadas, fui realocada) que estou medicada.
Foi com muito alívio que ela me confessou que ainda não teve indícios materiais no meu trabalho desta minha distração, que é fatídica, mas sentiu que eu sou meio dispersa.
Expliquei pra ela que, devido a esta minha característica pessoal da dispersão, tento limitar meus momentos de cafezinho e papo com as amigas a poucos minutos por dia, somente com o fim de espairecer a mente pra retornar com força total pro trabalho. Que reconheço esta minha característica, mas que é por isso que fico com os fones de ouvido full time no ouvido, pra evitar a dispersão. Enfim, relatei porque e como estou me esforçando.
Em nenhum momento confessei ser TDAH. Não quero espalhar isso dentre meus colegas, criando uma ideia de que eu possa ter algum tipo de limitação. Eu tenho condições de comportamento apenas, que podem ser contornadas com organização, auto-consicência e disciplina.
Ela aparentemente compreendeu tudo e me pediu extra-comprometimento pra que eu continue apresentando resultados com eficiência, ou seja, resultado DENTRO DO PRAZO!
Ah, se ela soubesse como esse lance de prazo me estressa! É um desafio, é leão na selva, mas sou teimosa e não desisto! Quero provar pra mim mesma (e ninguém mais) que eu posso!

Então, a ordem do momento é essa: FOCA NO TRABALHO, AVOADA!

Cabou a farra! FOCA NO TRABALHO!


P.S.: Não me aguentei, imprimi essa foto e me dirigi a sala da Gerência, embuída do meu mais refinado profissionalismo e perguntei a chefe: "Olha, eu criei um cartaz motivacional mas só vou colocar no nosso mural se você achar adequado" e mostrei a foto.
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Ela pediu pra imprimir maior e colar em todas as pilastras da sala. Hahaha!

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Festa duro? tsc tsc tsc

Eis que chega o fim de semana!
Nada de trabalho estressante, dá pra pegar mais leve nos estudos (ou não), hora de colocar aquele outfit bacana, aquela make mais glamourosa, sair pra dançar ou encontrar os amigos no bar e encher a ca...OH WAIT!
Poooois é. Nada disso. Só tem uma semana que o tratamento começou e o médico pediu que me abstivesse de álcool por pelo menos duas semanas.
Logo, nada de festa duro pra Avoada esse fim de semana. :(
Mas diversão não precisa necessariamente ter álcool, não é verdade?
Quando contei pro meu irmão que eu não podia beber por um tempo, ele me perguntou se agora eu ia "virar careta".
Sempre gostei de uma cervejinha, mas eu já não andava bebendo mais tanto, então acho que não vou sofrer muito.
Mas será que nunca mais vou poder tomar uma geladinha com os amigos no bar? Será que suspendendo o remédio, eu posso?
Ainda tenho muitas dúvidas quanto à medicação.
Como por exemplo, se eu poderia fazer uso dela só quando efetivamente precisasse, como no trabalho ou quando vou estudar.
Como funciona isso pra vocês, pessoal?

Bom fim de semana, avoadinhos! ^^

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Já posso dirigir uma empilhadeira!

E isso é o que provavelmente aconteceria se me deixassem dirigir uma empilhadeira.

Mas agora acho que mesmo assim, dá pra arriscar, viu?


Fogos de artifício, por favor! Meu médico reduziu a minha medicação, uebaaaa!

Liguei de manhã cedo pra terapeuta, porque na semana passada trocamos a data da consulta e é claro que eu não lembrava se era uma troca temporária ou definitiva. E claro que era definitiva e eu, depois de passar mais uma noite em claro, fui lá à toa. Saí de lá pensando na minha cama quentinha, que eu deixei em casa.

Já que eu tava na rua mesmo, decidi ir na revendedora da Avon comprar um pó compacto, pra esconder as olheiras horríveis que agora fazem parte do meu look. Eis que no meio do caminho eu sinto um aperto no peito...

Assim não dá! Aí já chega! Mandei um e-mail pro médico e pedi o reajuste da medicação. Ainda bem que ele me atendeu, to doida pra deitar e...dormir. Simples assim.

Isso sem falar que menos medicamentos significam menos gastos! E isso deixa qualquer cristão feliz, né? Por que esses remédios são caros, viu, te contar! E eu tenho um trabalho igual o de todo mundo, daqueles que vc só se fode e ganha pouco, então há de se ter um pouco de compaixão.

Então é isso. Se o remédio der ziquizira, melhor falar com o médico, antes que você comece a ver e ouvir coisas. (Será, gente?)

Leia a bula




Sempre tive pavor a remédios. Me sinto ainda mais doente quando tenho que tomá-los. Claro que eu acabo melhorando, mas sempre pensei que se eu tivesse que tomar remédios pra toda vida


                         1. Eu esqueceria os remédios dia sim, dia não;
                         2. Logo eu encheria o saco de tomá-los.

Então, eu já enchi o saco de tomar meus remédios. E eu tô tomando eles há, hum...deixa eu ver...sexta, sábado, FUN FUN FUN, domingo, nem um pouco ansiosa pro início da semana, segunda... quatro longuíssimos dias!!!

Eu sei, eu sou dramática, mas é meu charme, não posso deixar essa característica tão marcante de lado! hehehe

Na verdade eu tô é P da vida com a minha terapeuta e com o psiquiatra, que não me falaram nada sobre as reações adversas que eu poderia ter. Chego a pensar que se eu soubesse que a medicação dava esse desconforto todo, teria desistido. Quem sabe foi melhor não ler a bula, como sempre faço...

Li em algumas comunidades do Orkut e não me julguem porque no Facebook não tinha nada sobre o assunto que as primeiras reações à medicação costumam impressionar mesmo, que são muito tensas. E depois que eu li a bula, fiquei mais impressionada ainda! Cara, se você for como eu, não vai se tratar se ler a bula desses remédios!

Primeiro que a Rita é daquelas mulheres melentas, apegadas demais. E quando você se apega, não quer mais largar, entendeu? Pois é. E isso muito me preocupa porque não curto relacionamentos dependentes e obsessivos.

E como toda mulher, Ritinha tem suas virtudes e defeitos...

Ela me deixa agitada, irritadiça, me roubou minhas noites de sono. Tenho xingado tanto que pareço que tenho Tourette! E essa relação com ela me deixou muito confusa nos primeiros dias. Cheguei ao ponto de não entender muito bem o que as pessoas falavam comigo e isso me deixou bem assustada.

O remédio também me deu tontura, náusea e dor de estômago, boca seca, uma sede descomunal! Nunca me achei hiperativa, mas eu levanto tanto pra buscar água no trabalho que tô repensando meus conceitos! o_O

Porém, essas reações todas são esperadas. Pelo menos eu ainda não tive alergia, coceira nem dor no peito! Do jeito que eu sou sugestionável, se começar a me doer o peito, eu saio correndo pro hospital! #dramaqueen hahaha

E que coisa mais contraditória um remédio feito pra melhorar a sua concentração, mas que não permite que você dirija, suba uma escada, opere uma empilhadeira? E se rolar um atentado no prédio do meu trabalho, e eu for a única consciente e só tiver uma empilhadeira pra tirar os entulhos e liberar a passagem? Aí eu olho pro alto e me revolto com Deus, né?

- Cê jura que deixou essa tarefa pra menina DDA??? Sacaninha! #brinks

Positivamente, quando eu sento na cadeira, consigo me concentrar a ponto de saber quando estou a ponto de divagar ou se já tô em alguma viagem inútil pra aquele momento. E os meus colegas me ajudam bastante e falam de assuntos que super me interessam: novelas, A Fazenda etc. #NOT

Também percebo quando a minha mente tá começando a ir rápido demais e eu começo a me perder. Quando eu sinto ela fazendo vrum,vruum,vruuuum eu já mando um "Calma lá, garota!". Só quero ver o dia que eu gritar isso alto na sala, aí sim vai ser legal! Hahahaha!

Sei que eu mal comecei, mas já quero parar. Típico. ¬¬

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