Eis que chega o fim de semana!
Nada de trabalho estressante, dá pra pegar mais leve nos estudos (ou não), hora de colocar aquele outfit bacana, aquela make mais glamourosa, sair pra dançar ou encontrar os amigos no bar e encher a ca...OH WAIT!
Poooois é. Nada disso. Só tem uma semana que o tratamento começou e o médico pediu que me abstivesse de álcool por pelo menos duas semanas.
Logo, nada de festa duro pra Avoada esse fim de semana. :(
Mas diversão não precisa necessariamente ter álcool, não é verdade?
Quando contei pro meu irmão que eu não podia beber por um tempo, ele me perguntou se agora eu ia "virar careta".
Sempre gostei de uma cervejinha, mas eu já não andava bebendo mais tanto, então acho que não vou sofrer muito.
Mas será que nunca mais vou poder tomar uma geladinha com os amigos no bar? Será que suspendendo o remédio, eu posso?
Ainda tenho muitas dúvidas quanto à medicação.
Como por exemplo, se eu poderia fazer uso dela só quando efetivamente precisasse, como no trabalho ou quando vou estudar.
Como funciona isso pra vocês, pessoal?
Bom fim de semana, avoadinhos! ^^
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Crescendo com TDAH
Na adolescência, eu continuava lutando contra a minha dificuldade com matemática. Outras matérias continuavam me causando problemas, mas não o suficiente pra me causar muitas preocupações. Eu ficava de recuperação todo ano, mas sempre passava.
Nas aulas, se eu não dormia, viajava na maionese, a não ser que fosse aula de história ou português, que eu gostava muito. Ficava frustrada porque meus colegas entendiam coisas que pra mim era pior que física quântica! Meus professores ficavam frustrados de me ensinar, porque eu simplismente não entendia.Meu colégio pregava a competitividade e eu me sentia ficando pra trás.
Eu tinha uma dificuldade enooorme de levantar de manhã e tinha crises de insônia, em que eu passava escrevendo, escrevendo, escrevendo...Escrevi material pra vários livros e nunca publiquei nada.
Minha mãe chegou a me bater de toalha, me jogar água gelada, tudo pra eu levantar de manhã!
Todo mês eu levava esporro porque esquecia as datas de vencimento das contas que minha mãe deixava a meu cargo pra pagar, até que eu cansei e passei a prestar mais atenção quando ela falava comigo, hehehe.
Depois, durante a faculdade, eu esquecia quando tinha que entregar os trabalhos, os prazos estipulados pelos professores eram um desafio pra mim e eu vivia procrastinando o estudo. Ainda assim, nas matérias que eu gostava, como Filosofia e Sociologia, tirava notas altíssimas. Cheguei a tirar 11 em uma prova de Sociologia! hahaha
Eu era extremamente impulsiva, falando as maiores besteiras nas horas mais inapropriadas, o que me levou a perder alguns amigos, oportunidades de estágio, e meus amigos me viam como uma pessoa em quem não dava pra confiar um segredo, porque eu podia esquecer que era um segredo e contar pra alguém. Ainda assim, sempre fui muito doce e companheira. Conhecia muita gente, mas confiava a minha amizade a um grupo seleto que compreendia o meu jeitinho desligado. :)
Tive que me forçar muuuito pra diminuir isso, mas eu ainda me meto em gafes monumentais!
Isso sem falar que eu nunca tive disciplina pra seguir uma dieta e comia compulsivamente. Acho que entro e saio de dietas desde que eu tinha 10 anos e só consegui emagrecer com psicotrópicos.
Mas tudo eu achava que era remediável, que bastava eu me organizar e tudo daria certo.
E foi assim que eu fui me adaptando aos poucos a minha distração excessiva.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Detalhes
Que alívio!
Hoje estou bem melhor, muito melhor, aliás!
Aos poucos, estou notando pequenas mudanças e melhoras.
Eu ainda ando feito uma desvairada na rua, de tão rápido. E ainda divago no trabalho quando estou entediada. Mas é melhor do que como estava ontem: tonta, confusa e quando ficava entediada, levantava e ia ao banheiro ou pegar água, porque a minha boca tava tão seca!
Meus lábios chegam a estar ressecados. =/
Mas estou mais concentrada, reparo nos erros - sim, eles ainda acontecem - mais rápido, a tempo de consertá-los.
Nos últimos dias, tomando 4 comprimidos de ritalina por dia, eu entrava na sala do meu trabalho, dava bom dia e praticamente só falava pra dar boa noite. Hoje eu já consegui interagir com as pessoas sem ficar confusa, sorrir como eu sempre costumo fazer, embora as pessoas ainda digam que estou "muito calada".
Mas é tão bom estar em silêncio em vez de estar dizendo coisas que eu não queria ou não deveria ter dito! E pensar antes de falar!
Acordei e dei uma pequena faxina em casa, coloquei roupa pra lavar, coisa que há dias eu não tinha ânimo pra fazer. Amanhã quero voltar a caminhar e estudar.
Mas ainda assim, deixei um detalhe escapar. Coloquei água no fogo pra limpar uma jarra, desliguei o fogo (eu lembrei!), mas esqueci de limpar a jarra. :(
Acho que uma coisinha ou outra sempre vai passar em branco. Mas se forem coisas realmente pequenas e desimportantes, tudo bem. =D
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Já posso dirigir uma empilhadeira!
E isso é o que provavelmente aconteceria se me deixassem dirigir uma empilhadeira.
Mas agora acho que mesmo assim, dá pra arriscar, viu?
Fogos de artifício, por favor! Meu médico reduziu a minha medicação, uebaaaa!
Liguei de manhã cedo pra terapeuta, porque na semana passada trocamos a data da consulta e é claro que eu não lembrava se era uma troca temporária ou definitiva. E claro que era definitiva e eu, depois de passar mais uma noite em claro, fui lá à toa. Saí de lá pensando na minha cama quentinha, que eu deixei em casa.
Já que eu tava na rua mesmo, decidi ir na revendedora da Avon comprar um pó compacto, pra esconder as olheiras horríveis que agora fazem parte do meu look. Eis que no meio do caminho eu sinto um aperto no peito...
Assim não dá! Aí já chega! Mandei um e-mail pro médico e pedi o reajuste da medicação. Ainda bem que ele me atendeu, to doida pra deitar e...dormir. Simples assim.
Isso sem falar que menos medicamentos significam menos gastos! E isso deixa qualquer cristão feliz, né? Por que esses remédios são caros, viu, te contar! E eu tenho um trabalho igual o de todo mundo, daqueles que vc só se fode e ganha pouco, então há de se ter um pouco de compaixão.
Então é isso. Se o remédio der ziquizira, melhor falar com o médico, antes que você comece a ver e ouvir coisas. (Será, gente?)
Mas agora acho que mesmo assim, dá pra arriscar, viu?
Fogos de artifício, por favor! Meu médico reduziu a minha medicação, uebaaaa!
Liguei de manhã cedo pra terapeuta, porque na semana passada trocamos a data da consulta e é claro que eu não lembrava se era uma troca temporária ou definitiva. E claro que era definitiva e eu, depois de passar mais uma noite em claro, fui lá à toa. Saí de lá pensando na minha cama quentinha, que eu deixei em casa.
Já que eu tava na rua mesmo, decidi ir na revendedora da Avon comprar um pó compacto, pra esconder as olheiras horríveis que agora fazem parte do meu look. Eis que no meio do caminho eu sinto um aperto no peito...
Assim não dá! Aí já chega! Mandei um e-mail pro médico e pedi o reajuste da medicação. Ainda bem que ele me atendeu, to doida pra deitar e...dormir. Simples assim.
Isso sem falar que menos medicamentos significam menos gastos! E isso deixa qualquer cristão feliz, né? Por que esses remédios são caros, viu, te contar! E eu tenho um trabalho igual o de todo mundo, daqueles que vc só se fode e ganha pouco, então há de se ter um pouco de compaixão.
Então é isso. Se o remédio der ziquizira, melhor falar com o médico, antes que você comece a ver e ouvir coisas. (Será, gente?)
Leia a bula
Sempre tive pavor a remédios. Me sinto ainda mais doente quando tenho que tomá-los. Claro que eu acabo melhorando, mas sempre pensei que se eu tivesse que tomar remédios pra toda vida
1. Eu esqueceria os remédios dia sim, dia não;
2. Logo eu encheria o saco de tomá-los.
Então, eu já enchi o saco de tomar meus remédios. E eu tô tomando eles há, hum...deixa eu ver...sexta, sábado, FUN FUN FUN, domingo, nem um pouco ansiosa pro início da semana, segunda... quatro longuíssimos dias!!!
Eu sei, eu sou dramática, mas é meu charme, não posso deixar essa característica tão marcante de lado! hehehe
Na verdade eu tô é P da vida com a minha terapeuta e com o psiquiatra, que não me falaram nada sobre as reações adversas que eu poderia ter. Chego a pensar que se eu soubesse que a medicação dava esse desconforto todo, teria desistido. Quem sabe foi melhor não ler a bula, como sempre faço...
Li em algumas comunidades do Orkut
Primeiro que a Rita é daquelas mulheres melentas, apegadas demais. E quando você se apega, não quer mais largar, entendeu? Pois é. E isso muito me preocupa porque não curto relacionamentos dependentes e obsessivos.
E como toda mulher, Ritinha tem suas virtudes e defeitos...
Ela me deixa agitada, irritadiça, me roubou minhas noites de sono. Tenho xingado tanto que pareço que tenho Tourette! E essa relação com ela me deixou muito confusa nos primeiros dias. Cheguei ao ponto de não entender muito bem o que as pessoas falavam comigo e isso me deixou bem assustada.
O remédio também me deu tontura, náusea e dor de estômago, boca seca, uma sede descomunal! Nunca me achei hiperativa, mas eu levanto tanto pra buscar água no trabalho que tô repensando meus conceitos! o_O
Porém, essas reações todas são esperadas. Pelo menos eu ainda não tive alergia, coceira nem dor no peito! Do jeito que eu sou sugestionável, se começar a me doer o peito, eu saio correndo pro hospital! #dramaqueen hahaha
E que coisa mais contraditória um remédio feito pra melhorar a sua concentração, mas que não permite que você dirija, suba uma escada, opere uma empilhadeira? E se rolar um atentado no prédio do meu trabalho, e eu for a única consciente e só tiver uma empilhadeira pra tirar os entulhos e liberar a passagem? Aí eu olho pro alto e me revolto com Deus, né?
- Cê jura que deixou essa tarefa pra menina DDA??? Sacaninha! #brinks
Positivamente, quando eu sento na cadeira, consigo me concentrar a ponto de saber quando estou a ponto de divagar ou se já tô em alguma viagem inútil pra aquele momento. E os meus colegas me ajudam bastante e falam de assuntos que super me interessam: novelas, A Fazenda etc. #NOT
Também percebo quando a minha mente tá começando a ir rápido demais e eu começo a me perder. Quando eu sinto ela fazendo vrum,vruum,vruuuum eu já mando um "Calma lá, garota!". Só quero ver o dia que eu gritar isso alto na sala, aí sim vai ser legal! Hahahaha!
Sei que eu mal comecei, mas já quero parar. Típico. ¬¬
domingo, 21 de agosto de 2011
Era uma vez uma menina meio desligada...
Oi, avoados!
Estou tentando montar as peças do quebra-cabeças que justificariam o diagnóstico de TDA pra mim. Já reparei que muitos TDA's fazem isso em seus blogs e é bacana porque ajuda outras pessoas a identificarem possíveis TDA's em seu convívio e procurar ajuda. Sem falar que clareia as coisas na nossa mente, né?
Enfim, eu juro pra vocês que eu tentei enxugar o texto, fazer uma coisa concisa, mas TUDO PARECE RELEVANTE!
Então, eu peço a compreensão de vocês pro tamanho do texto. Please, não desistam de mim ainda! Hahahaha!
Lá vai.
Tudo indicava que a minha adolescência não seria muito tranquila...
Estou tentando montar as peças do quebra-cabeças que justificariam o diagnóstico de TDA pra mim. Já reparei que muitos TDA's fazem isso em seus blogs e é bacana porque ajuda outras pessoas a identificarem possíveis TDA's em seu convívio e procurar ajuda. Sem falar que clareia as coisas na nossa mente, né?
Enfim, eu juro pra vocês que eu tentei enxugar o texto, fazer uma coisa concisa, mas TUDO PARECE RELEVANTE!
Então, eu peço a compreensão de vocês pro tamanho do texto. Please, não desistam de mim ainda! Hahahaha!
Lá vai.
O TDAH não pode ser adquirido na fase adulta. Quem é TDAH, nasce TDAH. A propensão ao distúrbio depende de fatores genéticos, ocorre devido a um desequilíbrio neuroquímico no cérebro, mas ainda não vi ninguém explicando por que ocorre esse desequilíbrio. Estudos recentes mostram inclusive que o mesmo gene que enseja a propensão ao autismo também causa propensão ao TDA.
Eu nasci no seio de uma família bem “normal” e não sei dizer se meu pai ou minha mãe, ou até mesmo os dois são TDAH (grande suspeita, viu?), mas não existia a mínima suspeita de que eu tivesse qualquer problema. Muito pelo contrário, até uma certa idade acreditou-se que eu era uma espécie de super-dotada, por ter me auto-alfabetizado aos seis anos durante as férias de verão.
Ocorre que nas meninas o TDA geralmente se manifesta no tipo Desatento. Meninas TDA são mais quietinhas, obedientes, sonhadoras e passam boa parte do tempo divagando em estórias. Como o TDA é muito relacionado com a hiperatividade, esse tipo de criança desatenta, sonhadora e distraída acaba ficando sem diagnóstico. (Oi!) *Não consegui não fazer esse comentário => Sem falar que na minha época esse negócio de hiperatividade era pura frescura!
Até os oito anos de idade, eu já tinha escrito dois “livros”, textos esparsos de estórias que eu tinha criado, e até encenava sozinha em casa, interpretando todos os personagens ao mesmo tempo, e já apresentava problemas com matemática e falta de atenção em alguns ditados.
Cansei de tomar esporro dos meus professores, porque errava a questão tal por “pura falta de atenção”, durante toda a minha infância e adolescência.
Meu comportamento na escola beirava o agressivo. Vivia brigando com os moleques no recreio e meu passatempo favorito era bater nos que ficavam me provocando. Pra piorar, sempre fui gordinha e ainda tinha esse estigma em cima de mim, além de ser a CDF. Mais um motivo pra pequenas perseguições, que hoje provavelmente seriam classificadas como bullying. Minhas brigas na escola causaram a suspensão de pelo menos uns dois valentões, que me acusavam de ser protegida dos professores. Hum, devia ser porque eu era boazinha apesar de tudo, e porque eu tinha 8 anos e eles uns 14...( raivinha nostálgica rolando agora, um minutinho! hahaha)
Enfim, meu comportamento impulsivo me rendeu algumas visitas a diretoria, minha mãe teve que ir algumas vezes na escola porque às vezes eu falava demais na sala de aula. Eu me relacionava bem com a maioria dos colegas na infância, era comunicativa, extrovertida mas divagava demais. Isso tudo me faz crer que sou um tipo misto de TDA Desatento com Hiperativo.
Na primeira semana de aula no jardim de infância, em uma escola de freiras – eu sei, dei uma puta viajada no tempo mas a minha cabeça faz isso o tempo todo, gente, é inevitável! Argh! - fui suspensa porque mandei SÓ a professora/freira tomar no cu. Legal, né?
Acho que eu não tinha maldade no que eu falava, mas tudo o que eu aprendia, imediatamente precisava aplicar no meu dia a dia. E isso me rendeu muitos outros problemas, ah rendeu!
A cereja do bolo era a minha organização! Perdia material, emprestava e não lembrava pra quem tinha emprestado, pra depois ficar brava, achando que tinham me roubado! Não encontrava cadernos, cadernetas, livros etc. Esquecia as datas de provas, inclusive as da recuperação! E a partir da 5ª série, recuperação era praxe na minha rotina escolar. So much for “eu tive um futuro promissor”, heim?
Na família, eu era a respondona, mal-criada, ovelha negra. Minha mãe, coitada, ainda era acusada de ser uma mãe muito leniente, olha que injustiça! E além de sempre tomar esporro por causa do meu comportamento, eu ficava com dó da minha mãe, mas não podia evitar minha agressividade. Desafiava a autoridade dos meus pais dia após dia, mesmo que isso apenas me desgastasse emocionalmente e me fizesse sentir afastada da família e por consequência, carente e insegura.
Tudo indicava que a minha adolescência não seria muito tranquila...
sábado, 20 de agosto de 2011
1º passeio com a Ritinha
http://www.flickr.com/photos/elcerdo/ |
Bom dia, pessoas!
São 06:35 AM. E ontem foi meu primeiro dia vivendo com a Rita.
Não, não, você não está em um blog homoafetivo. Pelo menos, eu acho que não. o_O
Esse é só um apelido fofo pra um remédio muito conhecido de quem tem TDAH, a Ritalina.
Confesso que quando minha terapeuta me disse que meu caso tinha solução, que era um remedinho bobo que não alterava nada, fiquei meio apreensiva. Feliz e de certo modo aliviada, chorei pra cacete durante e depois da consulta, era como se um quebra-cabeças se auto-montasse na minha mente, como se rolasse o big-bang e eu tivesse encontrado a resposta pra obtenção da paz mundial. Mas fiquei apreensiva.
Isso porque tenho pavor de ficar viciada em remédios. Não tenho grana pra ficar gastando em remédios! E eu não queria nem ficar robotizada nem lesada por conta de medicação.
Porém, eu estava assistindo inerte a minha vocação ser desperdiçada, minha carreira que já não é essas coisas sendo jogada no lixo e eu já estava começando a me sentir meio como a minha carreira: um lixo.
Eu tenho uma família ótima, um namorado maravilhoso, que vive comigo e é super parceiro e alguns poucos amigos que ainda me mandam um recadinho no Face ou no Orkut de vez em quando.
Sou super querida no trabalho e as pessoas me tratam super bem e vice-versa. Sou comprometida, empenhada e dedicada ao meu trabalho, mesmo não sendo tudo aquilo que eu almejei pra mim. Mas ainda assim as coisas não estavam dando certo pra mim por lá e cheguei a desperdiçar boas chances de promoção e de reconhecimento, que eu tanto queria.
Diante disso, fui obrigada a pedir ajuda.
Eu já fazia terapia há dois anos e, quando fiz um balanço da minha vida e dos últimos seis meses dentro de certos critérios, minha psicóloga e eu chegamos à conclusão de que eu estava vivendo bem apesar de ter Tanstorno de Déficit de Atenção – TDAH/ DDA até este momento. Só até este momento.
Em outra ocasião, a terapeuta chegou a identificar uma depressão, assim que eu vim morar com meu namorado. Mas eu me recusei a tomar remédios. Achei que eu dava conta.
Dessa vez, a conta tá muito cara preu pagar assim. Então, achei melhor não resistir ao tratamento e parar de sofrer.
A merda é que são 06:47 AM e eu ainda não dormi. E isso não é nada bom porque eu tenho uma vida, né? Como eu vou fazer pra vivê-la hoje? Virada, porém atenta a base de Ritalina? Será que isso é normal?
Já costumo ter bastante insônia então, vou relevar esse sintoma e dar uma chance pra mim mesma e pra Rita.
E pra aliviar a ansiedade que isso tá me causando, vou dividindo por aqui o dia a dia de uma recém-ritalinada . =)
Claro que, dentro daquilo que a minha habitual indisciplina me permitir porque né? DDA's não são muito organizados nem disciplinados. =P
Mas vamos fazer um acordo? Eu falo se você falar. Se tem alguém lendo nessa blogosfera de meu Deus, me dá a mão e vamos nessa juntos, porque tá foda e mal começou!
Beijos,
A.
Assinar:
Postagens (Atom)
Talvez você goste de...
-
Ao contrário do que muita gente pensa, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade ou TDAH ainda é um transtorno pouco conhecido e ...
-
Acabei de ler o livro No mundo da lua, do Dr. Paulo Mattos. O livro é feito em perguntas e respostas, feitinho pro TDAH, que não tem p...
-
Sempre falo que o que me fascina no Direito (e na Física, Matemática, Biologia, Química, Filosofia hahaha!) é que ele está em todo lugar. ...
Tags
ABDA
(4)
academia
(2)
acordar
(1)
adolescência
(1)
agressividade
(2)
álcool
(1)
alimentação
(1)
android
(1)
anjo da guarda
(1)
ano novo
(1)
ansiedade
(6)
antidepressivos
(2)
apertar dentes
(1)
aplicativos
(2)
arte
(2)
asperger
(1)
astrid
(2)
atrasos
(1)
autismo
(1)
autoboicote
(1)
autoconhecimento
(1)
autosabotagem
(1)
banho
(1)
bau
(2)
bebida
(2)
benfeitoria
(1)
benjamin franklin
(1)
bispo do rosário
(1)
blog
(3)
bruxismo
(1)
bula
(1)
bullet journal
(1)
bulletjournal
(1)
casa
(1)
causos
(1)
celular
(2)
cérebro
(4)
ciclotimia
(1)
cocaína
(1)
colônia Juliano Moreira
(1)
como eu me sinto quando
(1)
comorbidades
(1)
contato
(1)
cotidiano
(22)
cozinha
(2)
crianças
(1)
crianças cristal
(1)
crianças índigo
(1)
crise
(1)
dança
(2)
daniel radcliff
(1)
dda
(1)
dentes
(1)
depressão
(3)
desatento
(3)
dgt td
(1)
dica
(2)
direito
(1)
disforia
(1)
dispraxia
(1)
distmia
(2)
distração
(3)
divagar
(1)
divaldo franco
(1)
dívidas
(1)
dor
(1)
dorgas
(1)
dormir
(1)
drogas
(1)
efeitos colaterais
(3)
eleições 2014
(1)
escola
(1)
espiritismo
(4)
esquecimento
(5)
estimulantes
(1)
estrutura externa
(3)
estudos
(2)
evernote
(1)
Exercício
(1)
exercícios
(3)
facebook
(1)
faculdade
(1)
festa duro
(1)
foco
(1)
forbes
(1)
fórum
(1)
gardenal
(1)
gerenciamento de tempo
(4)
gestor de tarefas
(2)
google
(1)
grupo de ajuda
(1)
gtasks
(1)
hallowell
(2)
Hariel
(1)
harry potter
(1)
hiperatividade
(2)
hiperativo
(3)
hiperfoco
(1)
Hospício Pedro II
(1)
impulsividade
(1)
infância
(1)
insensata
(1)
insônia
(3)
ioga
(2)
Joanna de Ângelis
(1)
jogos
(1)
kátia cega
(1)
leitura
(1)
link
(2)
listas
(3)
literatura
(1)
livro
(9)
loucura
(1)
lumosity
(3)
maconha
(1)
Maksoud
(2)
mandíbula
(1)
mau-humor
(1)
medicação
(11)
meditação
(4)
meme
(6)
memes
(1)
memória
(1)
metilfenidato
(1)
métodos
(5)
mitos
(9)
mostra
(1)
não está sendo fácil
(1)
neurofeedback
(1)
notícia
(1)
o ciclo da auto-sabotagem
(1)
organização
(6)
party hard
(1)
paulo mattos
(2)
pesquisa
(1)
Pinel
(1)
poesia
(1)
posts
(1)
Produtividade
(1)
psicologia
(1)
ranger dentes
(1)
reiki
(1)
relações sociais
(2)
relato
(1)
religião
(3)
resenha
(2)
rio de janeiro
(1)
ritalina
(7)
ritalina com bobagem
(1)
rivotril
(1)
rotina
(2)
russel barkley
(1)
São Paulo
(2)
saúde
(2)
Seminário
(2)
site
(1)
sono
(2)
stanford
(1)
tarefas
(2)
tasks. listas
(1)
tda
(1)
tdah
(18)
tdah adulto
(7)
tdah infantil
(3)
tendência
(1)
teorias
(1)
teste
(2)
trabalho
(5)
tv
(1)
viagem
(1)
viagra
(1)
vício
(1)
vida financeira
(1)
Vídeo
(5)
vídeos
(1)
vugnon
(1)
yoga
(2)